Nascida AUDREY KATHLEEN RUSTON,  em 4 de maio de 1929, na Bélgica,  era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânicoirlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Tinha 2 meio-irmãos do primeiro casamento da mãe. Seu pai anexou ao seu nome o sobrenome HEPBURN, ainda na primeira infância.
Aos 9 anos seus pais se divorciaram e a enviaram a um colégio interno na INGLATERRA, no intuito de afastá-la das brigas de família. Lá Audrey descobriu uma de suas maiores paixões: O BALLET CLÁSSICO! Com o início da segunda guerra mundial, sua mãe decidiu levá-la para morar na HOLANDA, pois imaginava que o país seria um dos menos atingidos pela guerra. Porém a situação foi exatamente oposta e com a invasão nazista, Audrey e sua família sofreram muito. Alguns parentes foram mortos na sua frente, muitas vezes se alimentaram de flores como tulipas, e lutaram muito para sobreviver à guerra!
Depois da guerra ela e sua mãe voltaram a viver na INGLATERRA, e a moça ingressou na conceituada escola de dança Marie Lambert, mas sua professora foi categória ao dizer que ELA JAMAIS SE TORNARIA PRIMEIRA BAILARINA POIS ERA ALTA DEMAIS! Foi então que Audrey decidiu começar a atuar, pois precisava ajudar no sustento da família!
Seu primeiro filme foi um documentário, depois dele fez papeis em pequenos filmes até que foi convidada a fazer sua primeira protagonista em um MUSICAL DA BROADWAY: GIGI. As críticas à peça não foram tão favoráveis, mas serviram para que Audrey ficasse mais conhecida no meio artístico. Pouco tempo depois ela foi escalada para viver a PRINCESA ANN em A PRINCESA E O PLEBEU, que a levou ao topo de Hollywood, consagrando o talento da atriz com seu PRIMEIRO OSCAR!
Em 1954 ela se casou com MEL FERRER que conheceu contracenando sua segunda peça na Broadway. No mesmo ano gravou SABRINA e recebeu sua segunda indicação ao OSCAR. Em 1960 nasceu seu primeiro filho SEAN, depois de muito sofrimento, pois ela havia sofrido vários abortos e sonhava muito em ser mãe. Mesmo nesta fase difícil, sofrendo inclusive de depressão, a diva trabalhou muito, gravando vários filmes.
Após a licença maternidade AUDREY interpretou HOLLY GOLIGHTLY, em BONEQUINHA DE LUXO, transformando-se em um ÍCONE DE HOLLYWOOD e eternizando sua carreira na história do cinema! Depois disso vieram inúmeros filmes, inclusive o controverso papel em MY FAIR LADY, que aborreceu a atriz por duas razões: Sua voz não foi usada nas canções do filme, sendo dublada. E a sua quinta indicação ao OSCAR não aconteceu, pois como JULIE ANDREWS havia feito o mesmo papel na Broadway a academia se sentiu na “obrigação” de compensá-la com o OSCAR naquele ano…
Em 1968 divorciou de Mel Ferrer, casando-se 6 semanas depois com o psiquiatra italiano ANDREA DOTTI com quem teve seu segundo filho, LUCA DOTTI, em 1970. Viveram por um ano em Roma, para então a atriz decidir viver com seus dois filhos na Suiça. Em 1980, pediu o divórcio novamente. Nas décadas de 70 e 80, Audrey trabalhou intensamente, gravou muitos filmes e conheceu ROBERT WOLDERS, que se tornou um grande amigo e depois, seu companheiro até a morte!
Em 1987  iniciou o seu papel mais importante: O DE EMBAIXATRIZ DA UNICEF, pois sempre teve o desejo de ajudar a entidade (ONU) que a salvou da morte depois da segunda guerra mundial. Audrey PASSOU SEUS ÚLTIMOS ANOS DE VIDA EM INCANSÁVEIS MISSÕES PELO MUNDO! Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se pelo corpo. Faleceu às 7 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos.

FILMOGRAFIA:
1948 – Dutch in Seven Lessons (documentário)

1951 – Monte Carlo Baby
1951 – Laughter in Paradise
1951 – One Wild Oat
1951 – O mistério da torre (The Lavender Hill Mob) (1951)
1951 – Young Wives’ Tale
1952 – The Secret People
1952 – We Will Go to Monte Carlo (versão francesa de Monte Carlo Baby)
1953 – A princesa e o plebeu
1954 – Sabrina
1956 – Guerra e paz
1957 – Cinderela em Paris
1957 – Amor na Tarde
1959 – A flor que não morreu
1959 – Uma cruz à beira do abismo
1960 – O passado não perdoa
1961 – Breakfast at Tiffany’s (Bonequinha de luxo no Brasil, Boneca de luxo em Portugal)
1961 – Infâmia
1963 – Charada
1964 – Quando Paris alucina
1964 – My Fair Lady
1966 – Como roubar um milhão de dólares
1967 – Um caminho para dois
1967 – Um clarão nas trevas
1976 – Robin e Marian
1979 – A herdeira
1981 – Muito riso e muita alegria
1989 – Além da eternidade

FASHIONISTAS, espero que vocês tenham curtido entender com um pouquinho mais de profundidade a história desta DIVA MARAVILHOSA que eternizou seu trabalho através de brilhantes interpretações e de sua beleza clássica e atemporal!
Bjo bjo bjo!