O tal “mundo moderno” deixou algumas coisas deveras confusas! Por exemplo a elegância masculina: Na época dos meus avôs, homens usavam lenços de seda no bolso, para enxugar as lagrimas das donzelas, limpar as mãos de possíveis acidentes cotidianos, enxugar o suor do rosto, etc. As abotoaduras das camisas eram mandadas fazer, com brasões de família, ou as iniciais de seus nomes… Terno claro para o dia, terno escuro para noite, sapatos engraxados toda semana pelo engraxate amigo, na praça da cidade, onde as conversas eram colocadas em dia. Homem se protegia do sol com um lindo chapéu panamá, abriam as portas para as mulheres, puxavam a cadeira para suas damas se acomodarem à mesa…
Com o passar do tempo, as formalidades foram sendo abandonadas, alguns modos entraram em desuso e outros desapareceram completamente. Depois da revolução feminista as coisas foram ficando confusas, as mulheres entraram no mercado de trabalho, começaram a dividir despesas, carregarem seus lenços descartáveis na bolsa! 
Homem que é homem não chora! Mulher moderna faz tudo que o homem faz, certamente acaba fazendo o que ele não faz também (por isso chora escondido). Houve um tempo que o esteriótipo do macho alfa era quase um ogro! Bem longe daquele cavalheiro que engraxava os sapatos (no tempo dos meus avôs). Na década de 80 o homem moderno nem lavava o tênis, tinha a barba por fazer, quanto mais musculoso, mais macho, mais chefe do bando…
Pois a revolução “metrossexual” aconteceu no fim da década de 90, início dos anos 2000! Tirando as excentricidades a la Beckham, as mulheres agradecem! O homem de hoje faz a barba, se perfuma, corta o cabelo no salão da moda, usa gel, pomada e o que melhor se adaptar! Os ternos claros voltaram ao dia, os escuros lhes acompanham nas noites de festa. O homem elegante compra gravatas, usa camisas de algodão egípcio, malha para perder a barriga, corre para extravasar a energia, cultua uma bela mulher, abre a porta do carro, a convida para um bom vinho, aprecia queijos, viagens, livros… 

Nada mais irresistível que um homem de jeans, camisa e blazer… Eu sou a favor das mulheres no mercado de trabalho e de todas as mudanças positivas que a batalha feminista conquistou, mas no quesito amor, realação entre homem-mulher, sou bem mulherzinha, gosto de ser tratada como uma dama, aprecio o charme e a elegância do meu homem! Então levanto bandeira a favor do RETORNO DA ELEGÂNCIA MASCULINA! 
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Bjo bjo bjo!