Eu não julgo! Já julguei muito, agora não mais! Quem sou eu para condenar, quando no fim das contas, toda história têm dois lados?
Agora eu entendo o terapeuta que pergunta ao paciente, depois de um longo desabafo: “O que VOCÊ acha?” Vai que o terapeuta se mete a dizer: “Termina! Termina porque ele não é homem para você!” E depois disso a “infeliz” nunca mais se casa. Que culpa essa de dizimar uma família que nem teve a chance de nascer…
Por essas e outras, eu não julgo mais! Eu falo pelos cotovelos aqui no blog, dou conselhos e tal, mas se você me perguntar o que eu acho de algo sério, jamais escolherei UM caminho que eu Ache (ache, é tão vago…) certo. E se eu errar? Não tenho coragem de errar com a sua vida.
Tenho medo de alegações duras: “Ela é falsa! Ele é vil!; Ela é vulgar! Ele é mentiroso!” Eu posso até pensar, em certos momentos, mas logo em seguida a vida ensina que ninguém É UMA coisa só!
Confesso que ando cética em relação à bondade das pessoas, porque eu já “quebrei a cara”demais, naquele tempo em que JULGAVA certos, justamente os errados.
Agora eu deixo a vida me levar, danço conforme a música, não passo para frente coisa ruim…
Ouço! Ouvir é uma dádiva!!! E só fico insana, falando sem parar, quando julgam quem detém o meu amor. Não fale dos meus, se não quiser ser condenado a ouvir uma defesa sem fim!
E quando julgar, CUIDADO! Como diria o sábio, dos sábios: “Atire a primeira pedra, quem nunca cometeu pecado!”
Maysa Leão.