A DIVA maior da televisão brasileira nos deu adeus na madrugada de sábado 29/09/2012. Hebe Camargo é uma unânimidade, como disse a minha mãe ontem, enquanto assistíamos as homenagens dos amigos de profissão.

Um sonho de vida, uma lutadora, um exemplo de alegria e gratidão a Deus pela dádiva de existir! Hebe é marcada por gargalhadas, selinhos, uma GRACINHAAAA! Em suas palavras: “Quando acordo eu digo bom dia ao Sol, mando beijo… A noite digo boa noite à Lua, como a Lua é linda… Eu não tenho mais nada a pedir a Deus, somente a agradecer…”

Hebe nasceu na cidade de Taubaté, filha caçula de 6 irmãos, estudou somente até a quarta série… Teve uma infância humilde, e foi acompanhando seu pai que era violinista e cantor, que conheceu a arte. Começou a cantar na Rádio Tupi aos 15 anos e de lá pra cá, construiu uma carreira de cantora, humorista, atriz e apresentadora. Hebe era a rainha do entretenimento, entrava na sala de seus telespectadores e sentava ao sofá para ensinar alegria, elegância, entusiasmo e fé!

Sua vida amorosa foi marcada por 3 relacionamentos importantes, um namoro que resultou em uma gravidez interrompida, um casamento com Décio Capuano, pai de seu único filho Marcello de Camargo Capuano. O casamento não deu certo porque Décio era muito ciumento, e desejava que Hebe parasse de trabalhar. O segundo casamento com o empresário Lélio Ravagnani, durou 29 anos, até a morte de Lélio.

O estilo dela sempre foi exuberante, “perua” como se diz popularmente, chiquérrima para os conceitos mais fashionistas… Ela sempre foi apaixonada por jóias, seu cabelo foi copiado por muitas mulheres em todos estes anos. Hebe não se vestia como uma mulher de 80, e sim como uma mulher autêntica, praticamente “ageless” (leia-se: Sem idade, atemporal).

Uma passagem digna, Hebe adormeceu aqui e acordou nos braços de Deus… Com certeza fica o legado de uma mulher que distribuiu flores, beijos, gargalhadas e amor! A maior obra da apresentadora foi a própria existência… INSPIRAÇÃO PARA TODA A VIDA!!! Fica aqui minha pequena homenagem à Rainha da televisão brasileira.

Bjo bjo bjo e uma semana abençoada!



FASHIONISTAS, para mim TWIGGY é a moda personificada! Ela foi a primeira Top Model do mundo, e apesar da curta carreira como modelo, será eternamente um ícone fashion! Seu porte andrógino, seu rosto, o cabelo curtinho, os cílios super alongados por postiços e muitas camadas de rímel, jamais serão “demodê” (leia-se fora de moda). Ela representa a ruptura entre as DIVAS VOLUPTUOSAS da década de 50, como Marylin Monroe, com seu ar retrô, para um momento de VANGUARDA E MODERNIDADE!

LESLEY HORNBY LAWSON  nasceu na Inglaterra em 19 de setembro de 1949. Pertencente à uma família de classe média, foi descoberta na segunda metade da década de 60 pelo fotógrafo Justin de Villeneuve. O apelido TWIGGY, que a acompanhou ao estrelato vem desse período. De tão magrinha (1,67m, 42 kg), Lesley era chamada de “graveto” (twig, em inglês).

Twiggy emprestou nome e rosto para bonecas, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou à Nova Iorque com  STATUS DE ESTRELA. Contudo, sua carreira nas passarelas e capas de revista foi bem curta. Ela deixou de ser modelo em 1969 para tentar as profissões de atriz e cantora. Participou de programas de televisão, de espetáculos da Broadway, e gravou vários discos. Lançou também três autobiografias. EM MENOS DE UMA DÉCADA ELA CONSEGUIU DEIXAR SUA ASSINATURA PARA SEMPRE NO MERCADO DA MODA!



Vez ou outra vemos reportagens retratando tendências que já foram usadas em décadas passadas. Pois certamente o gigantesco sucesso de TWIGGY, com relação a tempo x magnitude sejam explicados atravéz da atemporalidade de suas fotos. Temos falado bastante de COLOR BLOCKING aqui no Blog, uma tendência do inverno 2011, certo? Pois as fotos da DIVA TWIGGY poderiam figurar perfeitamente os editoriais de hoje!

Ela parece não sentir saudade da época de modelo. No livro “Modelo – O mundo feio das mulheres lindas”, do jornalista Michael Gross (Objetiva, 1996), ela declarou: “Eu costumava ser uma coisa. Agora sou uma pessoa”. Atualmente, além de cantar, Twiggy assina uma linha de aromaterapia, outra de roupas, chamada TWIGGY LONDON, dedica-se a causas sociais, sendo uma ativa militante do PETA (People for Ethical Treatment of Animals) e é ex-jurada do programa “America’s Next Top Model”, produzido pela também ex-modelo, Tyra Banks.

FASHIONISTAS, se aos 61 eu tiver esta carinha, está tudo certo, né!?! Eu fico feliz em dividir neste espaço minhas admirações. Porque sei que muitas de vocês são bem mais novas do que a “tia Maysa Leão” (Pára tudo!!! Porque eu sou “tchutchuca” e quem me chamar de tia por aí, vai levar puxão de orelha! Hahaha). Mas falando sério, se eu conseguir disseminar um pouquinho a mais de conhecimento para minhas lindas fashionistas, estarei muito feliz e com a sensação de estar cumprindo minha missão!!!

Bjo bjo bjo!

FASHIONISTAS, é com muito orgulho que eu falo desta DIVA porque LADY DI foi um ícone inesquecível para mim. ELA FOI A PRINCESA REAL DA MINHA VIDA. Além de tudo Diana escreveu uma história de luta pela felicidade, com isso tornou-se uma pessoa enigmática que atraiu o carinho de quem pode conhecê-la, mesmo de longe… Foi ícone de moda, capa de inúmeras revistas e uma defensora dos direitos humanos.

Nascida em 1 de julho de 1961, Diana Spencer era filha do 8º Conde Spencer, o que lhe rendeu o título de Lady. Em 1978, com apenas 17 anos, resolveu ser professora de balé. Sua imagem pura e inocente conquistou os membros da realeza britânica e, em 1981, ela se casou com o Príncipe Charles, herdeiro do trono. NÃO É JUSTO FAZER COMPARAÇÕES ENTRE O  VESTIDO DE DIANA E O DE KATE, AFINAL TUDO NA DÉCADA DE 80 ERA “KITSCH” (termo fofo para dizer BREGA  ESTILO RETRÔ).

Nos primeiros anos de união, Charles e Diana eram vistos como um casal feliz e um modelo de família a ser seguido. Porém, boatos sobre conflitos não demoraram a aparecer e havia suspeitas de que Charles mantinha um relacionamento com Camilla Parker Bowles, sua ex-namorada. Eles tiveram 2 filhos WILLIAN E HARRY.

Os tabloides ingleses não deram folga e logo diversos veículos noticiaram que Diana sofria de depressão, anorexia e bulimia (fatos que ela mesma admitiu posteriormente). O martírio durou até 1992, quando o casal se separou, mas o divórcio oficial só aconteceu em 1996, ano em que Diana abdicou do título de Sua Alteza Real e resolveu mergulhar de cabeça nos trabalhos sociais.

Seu ar angelical e seus esforços na luta contra o uso de minas terrestres em países da África lhe renderam o título de “PRINCESA DO POVO”, termo cunhado pelo ex-primeiro ministro Britânico, Tony Blair.

Lembrando da licença  poética da década de 80, que era bem “OVER” (exageradaaaaa, vide as mangas bufantes do vestido de noiva de Diana) e depois da década de 90, extremamente minimalista,  apesar das ombreiras  remanescentes (persistentes, digamos). OS LOOKS DE DIANA ERAM EXTREMAMENTE FASHIONISTAS. Lady Di sempre será lembrada por seus vestidos suntuosos e chapéus grifados, além de suas produções perfeitas, um figurino digno de uma princesa moderna. 

Podemos dizer que do “limão, Diana fez uma limonada”, afinal após anos vivendo sob o desprezo do marido e a opressão da família real, que a condenava por demonstrar publicamente sua infelicidade. A princesa decretou sua liberdade e exerceu seu direito de ser feliz!

 Diana se casou aos 19 anos com o peso da realeza e de um relacionamento sem amor. Mesmo assim construiu uma história memorável, lutou pelas crianças africanas, depois do divórcio se apaixonou por seu namorado DODI AL FAYED COM QUEM MORREU EM PARIS, COMOVENDO O MUNDO NO DIA 31 de AGOSTO DE 1997.