PENSAMENTOS DA MAYSA: MENSAGEM DE NATAL

25 de dezembro de 2015

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Alô Alô internauta, aqui quem fala é alguém que vive do outro lado da tela do seu tablet, computador, ou celular…
Alô Alô internauta, pare de passar batido na vida, curtindo em segundos o mundo, sem absorver, sem refletir, sem se transformar!
Olhe para frente, olhe no olho, dê um abraço, distribua um sorriso, engate uma conversa despretensiosa, faça a conexão real bater os gigas dedicados ao seu mundo virtual…
Quem está do outro lado também sofre, pode crer! Até o cabelo mais liso, arrepia, até o mais abastado dos lares estremece… Casamentos se desalinham, filhos tem febre, engarrafamentos aborrecem, assaltos acontecem, avós envelhecem, crianças crescem…
Nem tudo são flores, mas nesse mundo, não se postam espinhos! Então relaxa, porque a vida não lhe foi ingrata, talvez seja só você aí parado, esquecendo de viver!
É Natal internauta, aniversário de JESUS CRISTO, nascimento da luz, da esperança, do símbolo do amor maior.
Você pode escolher chorar mazelas, abraçar suas dores, reclamar dos tempos bons que já não pulsam mais… Você pode falar da ambrosia da sua avó com o dissabor de quem não vai mais se deliciar, escurecer o lar, amargar…
Você pode focar na dor, você pode tanta coisa, que poderia até gargalhar, ajoelhar, agradecer, sorrir.
Você pode perdoar até quem não pediu perdão! Sim, você pode! O que te impede? Você pode ligar a TV, colocar Roberto Carlos no som, ahhh São tantas as emoções…
Você pode aproveitar para recitar um Pai nosso com fé, você pode agradecer o que passou, ficar pronto para o que vier… Você pode ligar para aquele grande amor, e se declarar, você pode brindar com o espelho, com o vizinho, com o amigo, até com aquele síndico chato do seu condomínio.

É Natal internauta! Abre aí uma exceção, porque  o dono da festa merece que você se envolva de corpo, alma e coração.
Repense seus atos, remodule seu temperamento, cale aquela fala chata, que ninguém aguenta mais! Se transforme, se renove, se modifique! Pare de ser massa, lembre que sua mãe falava, quando você dizia que queria, porque todo mundo fazia: “Você não é todo mundo!”
Então internauta, seja a mudança que você deseja no mundo, seja único, seja paciente, piedoso, fervoroso, e feliz! Seja brega, seja pegas, seja romântico, seja retrô, seja único, seja o amor que precisamos sentir!
Passei aqui para desejar a vocês, UM FELIZ NATAL, repleto de afeto, de transformações e realizações!
 
 
E aí internauta? Vamos usar o Natal como desculpa para sair por aí, distribuindo AMOR? 

 

 

 

 

 

Bjo bjo bjo!


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EMPREENDA: CONHEÇA BEL PESCE E APAIXONE-SE!

5 de outubro de 2015

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Eu já tinha ouvido falar da Menina do Vale, superficialmente, sabia que ela tinha “se dado bem” no Vale do Silício, na Califórnia, lugar onde ficam as maiores empresas de tecnologia do mundo como: Apple, Microsoft, Google, e tantas outras. Já tinha segurado o livro A menina do Vale na mão, umas 4 vezes, mas acabei optando por outros, até que conheci a Bel Pesce. 
Assistimos uma palestra dela (eu e meu marido), e simplesmente nos apaixonamos! Juro, que nem fiquei com ciúme (taurina é doente de ciúme, gente!) mas é impossível não se apaixonar. 
Aos 17 anos a Bel descobriu o MIT uma Universidade disputadíssima nos Estados Unidos. Neste momento, ela estudava para o vestibular do ITA aqui no Brasil, que quem conhece, sabe que é um dos mais difíceis vestibulares do país. 
Bel é paulistana, de uma família à época, classe média baixa, que sempre foi extremamente curiosa, que amava desmontar as coisas, observar o mundo à sua volta, ler, e tinha sonhos de trabalhar com Tecnologia, Engenharia, Matemática, ou algo nesse sentido. 
Quando a Bel descobriu o MIT, o vestibular (que acontece em vários processos, nos Estados Unidos) já estava em andamento. Ela já tinha perdido alguns prazos e não tinha como pagar o curso/moradia, que custava cerca de U$80.000 (oitenta mil dólares) por ano. 
Mesmo assim, ela começou a pesquisar o processo, correu atrás dos pré-requisitos que estavam teoricamente perdidos, foi atrás de estágio, trabalho, “bicos”, e tudo o que pudesse ajudar a tornar seu sonho, uma realidade. 
Enfim, Bel entrou no MIT, viajou para os Estados Unidos, com metade da metade do dinheiro para pagar o primeiro semestre. Mesmo assim, ela acreditou em seu sonho, se matriculou em todas as matérias possíveis, foi atrás de trabalho, estágios remunerados e tudo o que pudesse lhe render o dinheiro para pagar o curso.
Bel conseguiu dentre outras coisas, trabalhar na Microsoft, pagar seu curso e se formar em: Matemática, Economia, Engenharia Elétrica, Ciência da Computação, Administração, e mais alguma coisa, que eu nem sei dizer… (Muuuito impressionante!)
Além de tudo isso, ela fez amizades incríveis, foi sócia em uma start up, e nesse meio tempo, escreveu o livro A MENINA DO VALE, que despretensiosamente, ela postou em seu site em português, que quase ninguém conhecia. 
Em 3 meses, o livro atingiu a marca de 1.000.000 de downloads! Sim, um milhão! E Bel percebeu que tinha alguma coisa, verdadeiramente boa ali. 
Hoje ela tem 27 anos, tantos projetos simultâneos, que a pergunta que me fiz, foi: “Será que ela dorme???” E tudo isso está a nossa inteira disposição, no site www.belpesce.com.br


Depois da palestra, que assisti na Feira do Empreendedor aqui em Cuiabá, descobri que palestras são parte da rotina de Bel Pesce, que está iniciando o 2º ano do TOUR DA BEL, em que visita todas as capitais brasileiras, com palestras (pasmem) gratuitas! 
Ela estará em Cuiabrasa no próximo dia 09/10 sexta-feira, e claro, eu estarei lá! Se você quiser ver a agenda do Tour da Bel, ou se inscrever, acesse (aqui). 
No site dela tem taaanta coisa interessante, a maior parte gratuita, que eu e a minha filha passamos um domingo inteiro, esmiuçando tudo! Hoje, eu instituí aqui em casa, os 15 minutinhos de Bel, em que lemos alguma coisa, acessamos os cursos online da sua escola virtual, a FAZ INOVA, assistimos palestras, lemos o blog, ou as pérolas do CADERNINHO DA BEL. 
O lema de vida da Bel Pesce, é que TODOS podem empreender! Todos podem desenvolver um talento, todos podem criar uma trajetória de sucesso, basta arregaçar as mangas, e correr atrás! Entrem no site, assistam as palestras, contagiem-se, apaixonem-se, inspirem-se!
Bjo bjo bjo!


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PENSAMENTOS DA MAYSA: SÓ AS MÃES SÃO FELIZES?

4 de setembro de 2015

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Eu sei que hoje é sexta, venho eu com um PENSAMENTO super profundo, e tenho certeza: polêmico! Mas essas palavras me saltam o peito, e se um blog nada mais é que um espaço para dividir dicas, descobertas, truques e reflexões, sinto que devo usá-lo instintivamente para despertar o pensar em todas vocês!
Estou re-lendo o livro Só as Mães são felizes, escrito por Regina Echeverria, através de um longo e verdadeiro depoimento de Lucinha Araujo, mãe de Cazuza. Quando li a primeira vez, eu já era mãe da Duda, com 7 meses, tinha 24 anos e a menor idéia do que de fato seria a maternidade.
Achei o livro emocionante, porque sempre fui fã de Cazuza, e li querendo saber mais sobre ele… Parecia que os sentimentos da mãe, me passaram um tanto despercebidos.
Hoje relendo, diria a todas as mães, independente de suas convicções, religiões, conceitos e pré-conceitos: Leiam! Percebam o quanto apesar de nossas melhores intenções, nossos filhos são seres independentes de nós, que cortado o cordão umbilical, desligados da amamentação, dados os primeiros passos, levarão seus tombos, escolherão seus caminhos, por mais que sempre estejamos perto, tentando protegê-los.
Cazuza foi filho único, criado na primeira infância com rigidez militar, empenho e dedicação de uma mãe que só queria que seu filho tivesse o melhor futuro. Exigente, Lucinha impunha horários de estudo, acompanhava de perto, ensinava, cobrava, repreendia, batia (naquela época era normal criança apanhar), e assim foi até que ele completasse 10 anos…
Na adolescência Cazuza se rebelou, começou a matar aula, ficar de recuperação, falar que ia para escola e sumir, se vestir de forma inadequada aos padrões maternos, “fugir” da mãe, se aproximar do pai, de forma conveniente, revelando-lhe apenas o lado bom… Como se os “surtos” da mãe, fossem exageros, descompensados.
Toda mãe pensa: Onde foi que eu errei??? Mas será que de fato errou? Será que embora tracemos um padrão de vida conveniente, brilhante, fantástico para nossos filhos, não tenhamos que respeitar seus “destinos”, sua cruzes, suas encruzilhadas?
Hoje eu tenho uma pequena adolescente em casa, quase 12 anos, como ela diz. Fui bastante rígida com ela, segui padrões Içami Tiba de educação, li todos os livros do mestre. Coloquei no Ballet, Kumon, levei à missa, deixei de castigo, repreendi, estimulei… Mas senti que precisava mudar um pouco a conduta, para que ela continuasse minha “amiga”.
Agora ela me conta que seu coração pulsa pelo amiguinho tal, e minha vontade é falar: “Pára com isso menina! Você ainda é criança!” Mas eu engulo seco, faço a tática da mãe-moderna-amiga, e pergunto com naturalidade sobre este pulsar de coração. E ela me conta tudo (eu acho), me diz que só quer namorar com 13 anos (eu penso, ufa!), que agora prefere guardar seus sentimentos em segredo. Conta também que algumas amiguinhas já beijaram, que as mães não sabem, e que ela acha cedo (ufa! De novo!). Onde foi que acertei? Será que acertei?
Lendo “Só as mães são felizes”, caio na real, que foi com 12 anos que grande parte das escolhas aconteceram na minha vida. Meu primeiro beijo, as primeiras dores no coração, a primeira vez que me ofereceram cigarro, bebida, e outros perigos. Sei lá como foi que meus pais acertaram, para que dali pra frente, eu soubesse escolher caminhos que não me colocassem em uma fria!
Cazuza, fumou maconha, aprendeu a tomar Whisky, virou Hippie de Boutique, “rebelde sem calça”, como ele mesmo dizia. Deu tantas dores de cabeça à Lucinha, e demonstrava interesse zero por qualquer profissão que fosse. Frustrada, perdida, sem rumo, aquela mãe lutava sem desistir, para que seu filho único descobrisse um Dom, uma aptidão, sua missão no mundo. Todos temos uma!
Meio que por acaso, após idas e vindas, um dia Cazuza entrou para o teatro, e ali fez um musical, que o revelou cantor… Lucinha sempre na platéia, no sofá, à espera… Brigando, aplaudindo, lutando sem cansar por aquele filho que podia dar em nada, mas que ainda podia dar certo. Só as mães são felizes? Sim! E não!
O Cazuza cantor caiu de paraquedas em um conjunto (hoje a gente fala banda) pronto, chamado Barão Vermelho, isso era em meados de 1981! Pronto, parecia mágica, que aquele grupo de garagem, meio tosco de início, começou a escrever história na música brasileira. E Cazuza, descobriu seu Dom, transformar a vida em poesia! Um letrista rebuscado que começou falando de amores frustrados e terminou instigando o jovem nacional se posicionar!
Ideologia! Precisamos, queremos, devemos, ter uma para viver! Brasil, que forte, o menino de Lucinha conseguiu falar com o BRASIL, e exigir-lhe postura, decência, pulso firme, para mostrar a sua cara… Então 25 anos após a sua morte, Cazuza faz o maior sentido! Todo sentido! e deixou páginas e páginas de palavras “mágicas”, que embalaram amores, fizeram fundo às dores, e que impulsionam nosso pensamento crítico, como se tivessem sido escritas ontem a noite, logo após as notícias do Jornal Nacional!
Lucinha diz que foi muito feliz, ao ser tiete número 1 de seu filho, que apesar dos porres, e das loucuras, ele foi de fato muito próximo, muito carinhoso e muito grato em seus 10 últimos anos de vida. Ele foi o melhor amigo de seus pais, e vice-versa, ele foi transparente, sincero, provocou dores, mas provocou amores, flores…
Na platéia ela assistiu Cazuza existir, e no fim teve que vê-lo partir… Devagar, com dor, com sofrimento… Logo agora, depois que o menino virou homem-artista-respeitado-aclamado… Logo agora que ele sabia que queria lutar por um país melhor, logo agora que ele tinha em seus pais, uma proximidade sem barreiras ou bloqueios…
E com 32 anos, em casa, fraco, debilitado ao último grau, ele se foi! Fechou os olhos de vez, e se despediu daquela mãe que tanto o amou! Daquele pai que se apaixonou pelo filho, que se tornou seu grande amigo… Nossa, que dor!
Hoje, eu, Maysa, mãe de uma menina de 11 e um menino de 5, sinto meu peito apertar de dor, quando leio as palavras de Lucinha… Mas sou grata por tudo que ela me revelou, de forma tão verdadeira, e transparente, neste comovente depoimento.
Pouco tempo depois de sua morte nasceu a SOCIEDADE VIVA CAZUZA, que abriga crianças portadoras do HIV, ajudando-lhes a ter tratamento adequado e uma chance na vida. Um dia, sentada no escritório da Sociedade, Lucinha, se pegou chorando de saudade… Sua dor foi interrompida pelo barulho das gargalhadas da criançada no pátio. Ela olhou pela janela, e sentiu um alívio inexplicável no peito. Tinha um pouquinho de Cazuza, em cada criança que corria ali. Foi sua obra, foi sua história, foi sua coragem em vir a público, dizer: “Eu tenho HIV”, que fez com que tudo aquilo ali fosse possível…
Lucinha há mais de 20 anos, é “mãe” de cerca de 140 pequenos Cazuzas, abrigados pela Sociedade Viva Cazuza, para que possam crescer com tratamento médico, educação e dignidade. Dali saem para mundo jovens que tiveram uma chance na vida, de construir uma história diferente daquela que nasceram “fadados” à viver!
Para mim, o desejo de que eu possa conduzir a vida dos meus filhos por um caminho do qual eu me orgulhe. Que eu saiba respeitá-los em suas individualidades, que eu não os perca para vida, e nem os sufoque, que eu seja sempre a casa para onde eles retornem, e que Deus me permita entender os dissabores, e aproveitar as flores…
Bjo bjo bjo de Mamãe, Maysa! 


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