FASHIONISTAS,  a blogogosfera está em polvorosa com esta tendência e o mundo das famosas já foi completamente tomado pelo desejo de mostrar quem tem um AZZEDINE para chamar de seu!!! As últimas aparições públicas em terras gringas foram recheadas de versões do modelito e agora as fashionistas antenadas já estão em busca de seus exemplares!

MALA COM RODINHA foi “parar na Tunísia” atrás do histórico do estilista, afinal a gente não sai vestindo qualquer coisa por aí, né! Pois AZZEDINE ALAIA nasceu na Tunísia em 1940, mudou-se para PARIS (MINHA AMADA!!!) em 1957, logo começou a trabalhar com ninguém menos que Christian Dior, seguindo para Guy Laroche, Thierry Mugler, até que em 1970 abriu seu próprio ateliê no pequeno apartamento em que vivia em Paris! Teve o ÁPICE DA CARREIRA NA DÉCADA DE 80 quando caiu no gosto das famosas e chegou às grandes lojas da América! Azzedine ficou famoso também pela criação de lindos sapatos, além das roupas primorosas!

Depois da “febre” do “BANDAGE DRESS” de HERVÉ LEGER, e os milhares “INSPIREDS” que vimos por aí, chegou a hora dos AZZEDINES brilharem e fazerem pulsar mais rápido nosso coraçãozinho fashionista!!! Eu selecionei alguns para vocês se inspirarem e para quem pode: ADQUIRIREM (ai que delícia!)

FASHIONISTAS, é o vestido perfeito para quem está com a silhueta em dia! E para quem não está tão em dia assim, é só providenciar aquela CINTA COMPRESSORA BÁSICA (Lembram que já falamos disso AQUI) Arrematou meu coração e eu já estou no clima de encontrar o meu!!! E vocês, gostaram???

bjo bjo bjo!

Nascido em Belém do Pará, a cidade mais importante da exuberante Amazônia, André Lima acostumou-se desde criança a conviver ao lado de uma abundância de estímulos. O garoto André vivia num casarão dominado por mulheres fortes: a mãe, professora de matemática e português, a avó, costureira e três tias. O pai, comerciante de Gurupá, vivia no vai-e-vem entre a capital e o pequeno município localizado em uma ilha no rio Amazonas, a dois dias e meio de barco. Ele vendia tecidos no interior e levava André com ele nas lojas para encomendar os cortes que comercializava.

Ainda em Belém, onde viveu intensamente a cena underground dos anos 80, sua trajetória começou a ser traçada. Em 1992 desembarcou em São Paulo e apresentou sua primeira coleção, na época masculina, no alternativo Mercado Mundo Mix, uma espécie de Camdem Town local. A experiência no streetwear o levou à direção criativa de uma das mais importantes marcas jovens do país, a Cavalera. Lá ele usou seu bom humor para brincar com ícones como Chanel, Prada e Louis Vuitton, levando o “luxo para todos”.

Em 1999, André Lima foi convidado a participar da Casa de Criadores, um evento de lançamento de novos estilistas. Seu desfile feminino de estréia contou um pouco de sua história: desde pequeno ele colecionava restos de tecidos vendidos por seu pai e com eles criou vestidos, misturando tramas e cores, embalado pela voz de Maria Bethânia, uma das maiores cantoras brasileira e grande fonte de inspiração para o estilista.

Seu trabalho autoral logo conquistou a imprensa especializada, os formadores de opinião e o mercado fashion. Não demorou para que em 2001 André estreasse no mais importante evento de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week.

Em 2007, André amplia sua coleção e lança a linha Dia de André Lima com looks urbanos, confeccionados em algodão, que vem com a mesma feminilidade e o irretocável acabamento de seus glamurosos vestidos de festa. Essa linha hoje representa 50% do mix de produtos da marca, e veio permitir à consumidora usufruir do senso estético e do mix frenético do estilista também à luz do dia.

Em 2008 seu talento ganhou biografia. A “Coleção Moda Brasileira” é uma iniciativa inédita da editora Cosac Naify no mercado editorial nacional e traça um panorama da moda contemporânea produzida no Brasil no início do século 21.

Minucioso na arte da construção das roupas que cria e com referências criativas que extrapolam o universo da moda, André desenvolveu, no mesmo ano, uma linha de decoração em parceria com a Firma Casa, reconhecida pelas marcas internacionais de design que representa com exclusividade no Brasil, como Edra, Zanotta, Moooi, Baleri, e MissoniHome, além dos irmãos Campana. Partindo de uma coleção de tecidos para decoração, o mix conta também com tapetes, luminárias, sofás, puffs, almofadas, aparadores e garden seats.

Hoje é o desfile escolhido pelo evento para encerrar a temporada de moda brasileira com um show que a cada estação reafirma sua capacidade de se reinventar como criador. Atualmente é o queridinho das famosas e é sempre presença confirmada no nosso tapete vermelho.

É isso aí fashionistas, procurem a loja que o revende na sua cidade e arrasem!!!

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Existem pessoas que simplesmente merecem o nosso respeito e atenção. Assim como em outras áreas, na moda existem alguns nomes eternizados pela beleza de seu trabalho e da sua história de vida. Essas biografias merecem a nossa leitura e ganham lugar de destaque na prateleira de livros das fashionistas inteligentes!

Um dos maiores ícones da moda no século XX, Chanel (1883-1971) sempre se distinguiu por uma postura modernista e radicalmente inovadora. Em tempos de mulheres submissas, ela era a própria personificação da modernidade, relacionando-se intimamente com a vanguarda intelectual e artística de sua época. O sucesso de Chanel foi imenso – seu reinado sobre o mundo da alta-costura durou cerca de meio século. Entender o poder da imagem foi seu maior mérito. Com um estilo incomparável, era apaixonada pelo discreto charme do guarda-roupa masculino e inovou ao usar tecidos utilitários para fazer roupas chiques, jovens e casuais. Como mulher de negócios, provou ser igual ou superior aos homens. Porém, se a moda esteve no centro de toda sua vida, no amor era uma mulher vulnerável. Mais que um belo relato sobre uma vida e uma obra extraordinárias, este é um livro fascinante, que registra em cerca de quatrocentas fotografias, retratos e desenhos, a trajetória da maior personagem da moda de todos os tempos.

 SAINT LAURENT – MAUVAIS GARÇON: A jornalista Marie-Dominique Lelièvre se atenta às fragilidades das celebridades para tecer suas histórias e mostra que, mesmo no olimpo da moda, o top estilista era a encarnação de um workaholic que vivia entre whisky e cocaína e devorava anfetaminas em seu estúdio de alta-costura. O livro disponível no Amazon.com mostra um Yves Saint Laurent angustiado, depressivo, tirânico com seus funcionários e obcecado pela perfeição. Lados sombrios e inéditos sobre uma das personalidades que assinam a história da moda. “Se Chanel liberou as mulheres, Saint Laurent deu-lhes o poder com roupas de homens”, afirmou Pierre Bergé, companheiro de longa data de YSL que manteve-se em silêncio e não aparece como voz do texto, apesar de presente em todo o enredo.

DENER – O LUXO: Publicado originalmente em 1972, este livro retoma a figura histórica de Dener Pamplona Abreu (1936-1978), o maior nome da alta-costura brasileira e um dos primeiros a pensar criativamente a moda nacional e se interessar pelo seu futuro como arte e como indústria. A nova edição, em capa dura com hotstamping dourado, inclui fotos de Otto Stupakoff e German Lorca.

O auge da carreira de Dener coincidiu com o momento em que a alta-costura era levada ao cadafalso pelos novos ajustes do capitalismo e da sociedade da década de 60, a emergência do prêt-à-porter e do consumo maciço. Dener, que foi estilista da primeira-dama Maria Tereza Goulart, assistiu ao desaparecimento de um Brasil inteiro com o golpe militar de 1964. Primeira celebridade pública brasileira oriunda do reino da moda, sua caricatura de dândi decaído e divertido impregnou o imaginário do pais com sua vida excêntrica e estilo esnobe, maledicente e cínico, sempre pronto a disparar na TV o seu bordão: “Um luuuu-xo!”.

Este livro é do tempo em que a rua Augusta, em São Paulo, era repleta de butiques, as garotas dos desfiles eram chamadas de manequins e as consumidoras milionárias eram citadas como grã-finas. Um livro delicioso, de uma época de espelhos e intrigas.

BABADO FORTE: Fala da vivência da jornalista de moda Erika Palomino na década de 90, ele nos ajuda a entender as mudanças no cenário da moda brasileira desde então. Este livro fala de moda, música, mundo fashion, glamour, drogas, baladas, pessoas… o Babado é forte mesmo!
 
 
Fashionistassss, bjo bjo bjo!