Vamos continuar pelos roteiros de Paris???Um passeio incrível pelos jardins de Monet, na região de Giverny… Assim já mato um pouco a saudade! O passeio à Casa de Monet, foi um dos mais encantadores que fiz, em termos de paisagem! A casa em que Monet viveu grande parte da vida, e que foi seu leito de morte, recebe turistas da Primavera ao Outono. Os jardins de Monet são famosos, e ficam fechados no inverno, pois a região fica no alto, à beira de um lago, e de final de Outubro à Abril, é muuuito frio. Estivemos na primeira semana de abril, dizem que mais para frente, o lugar fica ainda mais florido, ainda mais colorido, mais lindo! Eu já fiquei extasiada com o que vi, deu para entender de onde Monet tirava tanta inspiração para pintar as paisagens mais lindas do movimento impressionista! Ver o lago, foi como entrar em um quadro do artista, de fato algo que guardarei para toda à vida. A casa foi mantida exatamente como na época em que Monet vivia ali, alguns móveis são originais, outros foram encontrados em antiquários para substituir algumas perdas. Grande parte dos quadros são verdadeiros, e alguns poucos, os que ficam mais “livres”, como o quadro no cavalete (foto no post) são réplicas feitas por renomados especialistas. Tudo cuidado nos mínimos detalhes para que a presença de Monet seja sentida! INSPIREM-SE:
Gratidão é a palavra que resume a oportunidade de ver algo tão lindo. O local fica a cerca de uma hora de Paris, não tem transporte público circulando facilmente, pois trata-se de um vilarejo. Por isso fechei esse passeio com a CVC, que nos buscou no Hotel, nos levou até lá, esperou e nos trouxe de volta ao hotel. Quando vocês forem comprar esse passeio, em qualquer CVC do Brasil, solicitem que o Guia/motorista seja o Jorge, porque ele faz toda a diferença!
Além de muito educado, ele foi professor de História, Filosofia, além de ser um grande estudioso da História da França, extremamente gentil, ela passa o percurso todo contando particularidades dos passeios, elevando muito o índice de encantamento.
O passeio durou todo o período da manhã, mas vale cada segundo!
Bem, é isso! Eu fechei meu pacote com a Laura, da CVC CENTRO aqui de Cuiabrasa, o instagram deles é o @cvccentrocba, o telefone é (65) 3313-1000.
Paris tem um dos melhores sistemas de Metrô do mundo, e um monte de gente tem pavor de descer as escadinhas (e bota escada nisso) do subterrâneo mágico da cidade luz! Ok, que quando você olha o mapa com todas as linhas, aquele emaranhado infinito de linhas, você tende a pensar que não vai dar certo. E se você ficar tentando achar as estações no meio daquelas linhas cruzadas, vai pirar! Especialmente se for a sua primeira vez na cidade. Mas depois que você fica amigo, percebe que em no máximo 20 minutos, pode chegar em qualquer lugar! E mais, se o seu destino for mais óbvio, do tipo: Ir da Torre Eiffel para o Louvre, esse tempo pode cair para 5 minutinhos, com a caminhada até a porta, 10 minutos no máximo. Lembrando que táxi na Cidade Luz é caríssimo, e que o trânsito é bem chatinho nos pontos principais, eu te diria que namorar o metrô de Paris, será um dos seus melhores relacionamentos!
Então antes de começar a brincadeira, você vai colocar na Apple Store ou Google Play, em buscas, o nome: Metro Paris. Aparecerão vários aplicativos, eu testei alguns, e ameeeei esse do símbolo azul. É gratuito, fácil de usar e funciona offline. A maior parte dos outros precisa de internet para funcionar, esse não. Porém tem um detalhe importante, você precisa anotar nos seu bloco de notas, as estações que deseja ir, porque infelizmente em Paris os nomes não são óbvios. Por exemplo, a estação que te leva ao Arco do Triumfo é a George V, para a Torre Eiffel é Trocadero ou Bir Hakeim… Entende? Então anote a estação do seu hotel, dos restaurantes que você quer ir, dos pontos turísticos que deseja visitar, facilitando a sua vida, se a internet lhe faltar. Para usar o App é muito fácil, basta inserir em partida a estação que você se encontra, e em chegada, o seu destino.
No exemplo das fotos acima, eu coloquei a estação do meu hotel: “Grands Boulevards” e na chegada, a estação da “Torre Eiffel”: Bir Hakeim. O app me indicou que eu tinha que pegar a linha M8, sentido Balard, descer na “La Motte Picquet – Grenelle”, pegar a Linha M6, sentido Charles de Gaulle – Etoile, e descer na “Bir Hakeim”. É muuuuito fácil, rápido, e salva a nossa vida, porque perder tempo em Euro, é caro! Hahaha!
Paris tem mil caminhos, todos lindos! Abuseeee!!!
Dica Importante: Guarde o ticket do metrô com você, mesmo após ter passado na catraca, pois você pode ser abordada(o) por um policial dentro do Metrô, ou logo na saída do seu destino final, pedindo o ticket que foi usado, e se você não estiver com ele, a multa gira em tor de 60 Euros. Aconteceu comigo, e eu quase tive que pagar, mas depois de um sufoco, achei o ticket.
Para ver todos os posts sobre Paris aqui do Blog, acesse aqui: DICAS DE PARIS.
Na avalanche de posts sobre Paris, que acontecerá neste blog, não poderia faltar uma matéria com dicas de Restaurantes bacanas! Não estou me referindo aos mais badalados segundo turistas, ou segundo gastrônomos especialistas, e sim, segundo minhas experiências na cidade. Então só indicarei neste post, lugares que eu realmente experimentei. Eu sou taurina, comilona, aliás, uma das minhas maiores paixões está na boa mesa, portanto espero que meus pitacos agradem vocês também. INSPIREM-SE:
Eu comecei a sonhar com esse restaurante depois de ler Paris é uma festa, de Ernest Hemingway… Ele costumava jantar no Le Deux Magots, com os amigos artistas, em sua fase monetariamente abastada, ou quando era convidado. Depois lendo Saint Germain Des Prés do jornalista Eros Grau, minha vontade aumentou ainda mais. Os garçons se vestem com toda pompa e circunstância, o restaurante é lindo, tem a área interna, uma outra área ao lado da igreja de Saint Germain des Prés, com mesas ao ar livre, e as tradicionais mesinhas na calçada, todas viradas de frente para a rua. Essa região, frequentada pelos intelectuais da Sorbonne, por poetas, e turistas antenados, é um show à parte. No Les Deux Magots, inaugurado em 1812 em outro endereço, consagrado como point gastronômico de Paris em 1873. O serviço é à Moda antiga, a comida é saborosa, os pratos são bem servidos, os doces são assinados por Pierre Hermes, e com certeza o local faz jus à fama.
No almoço existe um cardápio fixo para cada dia da semana, com pratos clássicos da gastronomia francesa, a noite, o cardápio é mais completo. No dia que fomos, os pratos do dia eram Stake Tartare (preparado com carne crua, tradicional da cozinha francesa) + saladas + batatas cozidas com ervas e Ossobuco de Vitela + Tagliatelles. Matheus pediu o primeiro, eu pedi o segundo, tomamos uma garrafa de vinho tinto francês, água, sobremesa e café. Estava tudo muito delicioso, e nossa conta com as taxas foi de 99 Euros. Para ver o Menu, clique (aqui).
Endereço: 6, Place Saint Germain Des Prés, 75006, Paris.
Conhecemos o Chez Francis por acaso. Tínhamos assistido o espetáculo do Cabaré Crazy Horse ali perto, e saímos em busca de um restaurante. Eu tenho mania de pesquisar antes de sair do Hotel, bons restaurantes perto de lugares e passeios que fazemos, mas neste dia foi tão corrido, que eu não tinha nada em mente. O Restaurante fica na esquina da Place de L’alma, com a avenida George V, virado de frente para a Torre! Além da excelente localização, é muito bonito. Pegamos uma mesa na varanda, de frente para a Torre (claro) e nos deleitamos com o visual maravilhoso do lugar. Sim, estava frio, mas estavamos bem agasalhados, e os aquecedores da varanda estavam ligados.
Como havíamos tomado champagne no cabaré, eu não quis pedir vinho. Eu tomei uma coca (evito/adoro, mas eventualmente tomo) e Matheus tomou um chop (Draft Beer). Pedimos um cheeseburger para ele e um Belle Entrecôte (fillet) com manteiga Béarnaise (é uma manteiga com ervas, que eu amooooo), para mim. Os dois vinham com fritas (quase tudo vem acompanhado de batata frita). Nossa conta foi de 90 Euros, para acessar o Menu, clique (aqui).
PS. De dia, eles têm duas “Formules”: Prato do dia + Sobremesa por 28 Euros, ou Entrada + Prato do dia + Sobremesa por 36 Euros.
Esse é aquele restaurante com preço amigo, cardápio vasto, com especialidade em moules, ostras e camarões, mas que porém têm ótimas carnes, burger, e tudo acompanhado de batata frita! Ele vem de Bruxelas, na Bélgica, eu conheci por indicação dos meus pais que amam frutos do mar. O restaurante da Champs Elysées é enorme, tem menu kids, e é uma ótima opção para quem procura custo-benefício. Fomos no Leon de Bruxelles no primeiro dia, estávamos exaustos, o Matheus pediu um Entrecôte (aquele “filletzão” tradicional), que veio com fritas e folhas. Eu pedi um Steak Tartare (aquele cru), que veio com fritas, e temperos à parte. Eu adorei meu tartare, mas alerto que os temperos vêm à parte, portanto é você que vai dar o sabor da carne. Pedimos uma Draft Beer e um Ice Tea, nossa conta foi de 57 Euros. Saímos bem satisfeitos! Para ver o menu, acesse (aqui).
Meu restaurante italiano favorito da vida!!! Sim, italiano! Conhecemos o Presto Fresco, porque em 2013, ficamos hospedados em um apartamento na Rue Montmartre, que não é no distante bairro de Montmartre (18º arrondissement), e sim, próxima à badalada Rue Montorgueil, e ao Les Halles no 1º arrondissement. Esse restaurante, naquela época pequenino, vivia lotado, o que despertou nossa atenção, e por isso resolvemos experimentar. Começamos com as pizzas, italianíssimas, saborosas, assadas na lenha, depois experimentamos as burratas, as saladas, as massas… Viramos clientes assíduos! Hahaha!
Dessa vez, fomos apenas uma vez, pedimos uma pizza, um raviolli, e um vinho tinto italiano, nossa conta foi de 59 Euros. Não encontrei o Menu online, mas os preços são bem razoáveis. As massas giram em torno de 20 Euros, as pizzas em torno de 15 Euros, os vinhos à partir de 22 Euros. Para acessar a página do Presto Fresco no Facebook, clique (aqui).
O Royal Turenne fica na boêmia região do Marais (pronuncia marré), nós o encontramos andando pelas ruas, após termos visitado o Museu Picasso, que fica na região. Era um domingo de Sol, o bairro estava lotado de parisienses, e turistas. Pelas ruas do Marais, artistas expõem suas pinturas, tocam músicas das mais variadas, fazem verdadeiros shows, com instrumentos amplificados por caixas de som portáteis, ressoando música da melhor qualidade, inclusive jazz. É difícil escolher um restaurante pela “cara”, porque todos estavam cheios, e tinham uma aparência atrativa. Sentamos na calçada do Royal Turenne, de frente para a rua, como todo bom parisiense, e nos divertimos em observar as pessoas passantes. No mínimo ótimas inspirações de Moda, e estilo de vida.
Pedimos um Steak Tartare (eu sei que sempre pedimos esse prato, mas eu adoro, o que posso fazer?), esse era selado na frigideira (nunca tinha comido assim, e gostei) vinha com salada e batata frita. O Matheus pediu um Steak de Vitelo, enorme, com batata frita e manteiga bernaise, pedimos também uma garrafa de vinho, e àgua. Nossa conta foi 69 Euros, para ver o menu, acesse (aqui).
PS. Não deixem de descer a Rue des Francs Borgeois, que fica na esquina com a Rue de Turenne, na lateral do restaurante. Logo à direita nessa rua, tem o Café Pouchkine, que tem os macarons e sobremesas mais deliciosos. Mais a frente, ao lado esquerdo, fica a belíssima Place des Vosges que merece a sua visita.
Endereço: 24, Rue de Turenne, 75003, Paris.
Metrô: Saint Paul (linha 1) ou Bréguet – Sabin (linha 5) (tem que caminhar um pouco, tanto de uma estação quanto da outra, mas a Bréguet parece ser mais próxima)
Também ouvi falar desse célebre restaurante através do livro Paris é uma Festa de Hemingway! O café mais chique da cidade, localizado embaixo do Le Grand Hotel, tem vista para a Opera Garnier, fica na lateral do Metrô Opera, perto da Galeria Lafayette, e é uma obra prima. O decor da parte interna do restaurante vale a sua visita. É tão lindo, que parece um Museu! A calçada possui as tradicionais mesas, viradas para a rua, e eu que amo curtir o movimento de Paris, ouso lhe dizer que sentar lá dentro rende uma experiência muito mais charmosa.
Muitas pessoas pedem um prato gigante de frutos do mar, que tem ostras, camarões, moules… Parece incrível, porém é gelado, e nesse quesito prefiro comer furtos do mar, quentes. Optamos por pedir um Steak com fritas e um Vitelo Bourgnon com legumes. Ambos estavam deliciosos! Estávamos extremamente cansados, era jantar, e para tristeza do garçom, que mesmo assim nos atendeu muito bem, não tomamos vinho, e pedimos 2 cocas. O molho da minha carne era coisa de outro mundo! Pedimos uma torta de sobremesa, que estava dos deuses, tão perfeita, que comi antes de fotografar. Nossa conta foi 99 Euros, (não achei o menu online) e sim, com certeza, é dos restaurantes mais caros. As sobremesas variam entre 20 e 29 Euros, os vinhos entre 39 e 1000 Euros, os pratos entre 35 e 100 Euros. Aos sábados e domingos, eles servem um Brunch que custa 97 Euros por pessoa, com bebida inclusa, inclusive champagne.
Eu diria que é possível comer bem sem gastar toda a cota da viagem, tanto que nossa conta foi 99 Euros, e saímos satisfeitos. Se tivéssemos tomado vinho, e café, provavelmente teríamos pago cerca de 155 Euros, mas juro que vale a pena! Com certeza é um programa do tipo: “Quem converte não se diverte”, da turma do “Prefiro comer muito bem, do que ir às compras” (meu caso!), ou da turma do “Sou rica, e tá tudo certo!”Hahaha!
Saímos do Café de La Paix, que é dos mais caros, e vamos para o La Creme de Paris, que definitivamente foi o restaurante mais barato que comemos. E posso falar? De-li-ci-o-so ao que se propõe! Os melhores crepes de Paris, está escrito na parede desse café encantador, despretensioso, e cativante da região artística de Faubourg Montmartre. Frequentado por jovens, parisienses, esse badalado café estava sempre cheio. Notamos o movimento, pois ele ficava no caminho do nosso hotel, e passávamos por ele todos os dias. Resolvi experimentar o crepe de banana e nutella, que fazia parte da minha saga gastronômica de todos os dias, e posso afirmar que é o melhor crepe de nutella e banana de Paris! Pelo menos entre todos que experimentei. Além de delicioso, custava 5 Euros, mesmo preço dos crepes dos carrinhos de rua, e além de melhor, era muito maior. Comemos em um outro dia o crepe salgado de presunto e queijo, que também estava delicioso, e eu tomei um Smoothie (vitamina ou shake) de morango com banana (deu pra notar que amo banana, né?!). Nossa conta mais cara deu 20 Euros!
Endereço: 4, Rue du Faubourg Montmartre, 75009, Paris.
Esse restaurante foi indicado por um dos guias da CVC, que nos atendeu no passeio de Giverny. Só de saber que o restaurante estava localizado na famosa Avenue Montaigne, reduto das marcas mais chiques do mundo: Chanel, Dior, Givenchy, Prada, Versace, Miu Miu, Yves Saint Laurent, dentre tantas outras que preenchem a avenida de ponta à ponta. Uma edificação linda, com decor moderno e requintado na parte interna, varando com vista para a Torre Eiffel, que claro, foi o spot onde decidimos sentar.
Na alta temporada, e nos finais de semana é bom fazer reserva, porque mesmo sendo grande, fica lotado. Exceto pela cozinha e Recepção, o atendimento é todo feito por garçonetes, muito bem vestidas, com a mesma “vibe” dos clientes chiques que frequentam o local.
No dia que fomos, eu era a única mulher no recinto, sem uma bolsa Chanel a tira colo… Hahaha! Os transeuntes da avenida são tão chiques quanto os clientes, e sentar-se ali para obter informação de Moda, é tão inspirador quanto a fila A de uma Fashion Week.
Mas vamos ao que interessa: Sim, ele é bem mais caro que a maioria dos restaurantes que fomos, mas os pratos são bem servidos, eu pedi uma lagosta que estava a coisa mais deliciosa da vida, o Matheus para variar pediu um steak, que veio com manteiga bernaise da melhor qualidade, ambos os pratos eram acompanhados por bastante batata frita. Pedimos um vinho tinto delicioso, e curtimos a vibe do lugar! Nossa conta foi 155 Euros, a mais cara da viagem (exceto pelo almoço no Bateaux, mas ele inclui passeio, falarei a respeito em um outro post). Não encontrei o menu online, mas (aqui) tem um vídeo que mostra bem como é o lugar. Endereço: 41, Avenue Montaigne, 75008, Paris. Metrô: Franklin Roosevelt (linha 9) (tem que andar 2 quadras) Nota: 9
Vista do Trocadero
Coisas interessantes para saber sobre restaurantes em Paris: A água de torneira (que é limpa) o pão, a pimenta e o sal são gratuitos em qualquer restaurante, a gorjeta normalmente vem expressa na conta, os garçons têm fama de mal educados, mas isso também é um reflexo da cultura diferente e da recorrente falta de educação dos turistas, que esquecem que franceses têm ritos em volta da mesa, que para eles, são sagrados. Eu sou a prova viva de que se você iniciar a conversa com “S’il vous plait” (fala-se sivuple, o que significa por favor) o tratamento que lhe será oferecido, melhorará substancialmente. Os restaurantes colocam o cardápio com preço na porta do estabelecimento, portanto você sempre pode olhar as opções de valores antes de entrar. Os vinhos tintos das vinículas de Bordeaux e Beaujolais geralmente são deliciosos, então é bacana prestigia-los! Eles são especialistas em frutos do mar e carnes, especialmente em Paris, portanto se essas são as suas preferências, você tem grandes chances de gostar do que vai comer.
Bem, é isso! Espero que ajude, e divirtam-se na próxima ida à capital do amor, da moda, e da gastronomia.