GUIA BÁSICO DA ANFITRIÃ: JANTAR PARA OS AMIGOS

7 de fevereiro de 2012

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Como receber os amigos em casa para um jantar? O que é imprescindível, o que é frescura, o que é dispensável??? Essas respostas são extremamente particulares, mas eu ouso aqui, criar um pequeno protocolo. É gostoso receber em casa pessoas que temos intimidade, portanto não há necessidade de pânico, são seus amigos, ok! Se for o chefe ou alguém mais formal, lembre-se que são tão gente quanto você, portanto elegância e simpatia já são excelentes ingredientes! Vamos lá:



1) CRIE UM CLIMA TODO ESPECIAL:

Ótima desculpa para fazer aquela faxina, organizar os aparadores, prateleiras da sala, armários do banheiro. Além da limpeza mais detalhada, é legal investir em AROMATIZADORES DE AMBIENTE, o cheirinho de maçã e canela, “atrai” prosperidade e amor. Além da crença do bem, ele não briga com a comida! Rsrsrsrs!!! Dica: Perfume a casa, cerca de 30 minutos antes dos convidados chegarem, não exagere, ou vai correr o risco de sufocá-los.

2) APOSTE EM FLORES:
Flores sempre dão um toque especial, mais ainda quando você improvisa, como na foto acima. Mostra que foi você quem fez, cria um clima descontraído e leve, além de tudo sai bem mais em conta! Compre flores avulsas, “roube” margaridas do jardim da sua avó, pegue folhas da árvore do estacionamento do supermercado (sem o segurança ver… rsrsrsrs!). Quanto mais original, mais bacana o resultado! 

3) ARRUME A MESA COM CARINHO:
Hoje em dia as toalhas estão em desuso, em alguns momentos são super úteis, por exemplo quando expomos aperitivos espalhados pela mesa, ou em um jantar para muitas pessoas, com serviço americano (aquele do tipo buffet, que as pessoas se servem e comem em outros lugares). Acho bacana deixar a mesa a mostra. Mesmo que ela seja velha, você pode criar um clima “vintage” e pronto, fica “up to date” (leia-se: atual). Coloque flores, capriche nos detalhes, escolha o tom que deseja dar: colorido, preto e branco, classudo, natural! Abaixo o esquema básico de uma mesa de jantar:
Taça de vinho tinto, branco e água (ao lado direito e acima) Colher e garfo de sobremesa (acima do prato)
Garfo de fora para salada e/ou entrada, de dentro para prato principal
colher grande para sopa ou caldos e a faca
abaixo do prato o Suplat

É claro que você pode (deve) tirar os talheres que não serão usados, este é apenas um esquema básico para você se orientar!
4) TOQUE DE CHARME:
Marcadores de copos ou taças, porta-guardanapos, indicadores de lugar à mesa… Os detalhes demonstram um zelo imenso com seu convidado, com certeza rendem elogios!

5) ESCOLHA O CARDÁPIO PENSANDO NOS CONVIDADOS:
Paladar é algo muito particular, portanto não é porque é caro$$$$, que seu convidado vai gostar! Eu por exemplo, não gosto de escargot, acho o “pate de foie gras” muito bom, porém DE-TES-TO azeite trufado e berinjela, muuuuito de vez em quando, ok! Eu citei ítens (da foto acima) considerados pelos “entendidos” em gastronomia, como o “Creme de la creme” (o melhor do melhor). Por isso repito: o melhor mesmo é pensar nos seus convidados, perguntar o que eles mais gostam e servir algo que os deixem felizes! Isso é muito chic!!! Por hoje, é isso! Gostaram???

Bjo bjo bjo!



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GUIA BÁSICO DA ANFITRIÃ: VINHO TINTO

2 de fevereiro de 2012

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Atendendo à pedidos, especialmente da leitora e noivinha linda do mês, Annelyze Kloster, um pouquinho sobre como receber bem. Não que eu seja uma expert, mas dá para arranhar. Vamos falar de vinhos, como escolher um bom vinho e deixar seu convidado impressionado com a sua elegância! Primeiro não finja ser uma enófila de carteirinha, porque não é nem um pouco feio não enteder. Afinal tenho certeza que você é expert em alguma outra coisa e iria morrer de rir se alguém fingisse dominar o assunto, falando bobagens! Segundo, vale a pena aprender a apreciar vinho seco, já que tinto suave de mesa para quem entende é quase uma blasfêmia, e juro que depois que você acostuma, percebe que o vinho doce “rouba” todo o sabor da uva. 
Antes de falar de UVAS, falemos de TANINOS. Afinal, o que são os tais taninos? Explicando de forma generalizada, são partículas encontradas nas partes sólidas da uva, especialmente na casca. O tanino também existe em madeiras, como o carvalho, tradicionalmente usado no armazenamento e envelhecimento do vinho. É ele que confere aromas complexos, textura, estrutura, boca plena (expressão que os entendidos adoram usar) e persistência (você sabia que vinhos são persistentes???). O fato é que o tanino vai ajudar a conferir um sabor mais forte, ou mais fraco, mais encorpado ou mais leve, usando o português claro, ok! Uh huuuu aprendemos a falar TA-NI-NO, já podemos conversar sobre vinho!
Agora vamos falar de UVAS:
CABERNET SAUVIGNON: Podemos dizer que é a uva mais apreciada pelos amantes do vinho (euzinha acho muuuuito seca e forte, mas euzinha quase não conto… rsrsrsrsrsrs!). Esta uva é tradicional da região de Bordeaux na França, é conhecida como a “rainha das uvas tintas”. Pode-se dizer que tem uma “pegada” mais masculina. Além da França, hoje a produção desta uva é muito forte em países como Chile, Austrália e California.

MERLOT: Também originária da região de Bordeaux, seu vinho é considerado intenso, redondo, aveludado, potente… Demais hein? Contrariando a maioria, eu prefiro a uva Merlot à Cabernet. Seu paladar é considerado rico, macio, sedoso e de grande classe! Era considerada a segunda opção das uvas de Bordeaux, porém esta percepção mudou a partir da década de 80. Deve ser por isso que eu a prefiro, foi o ano em que nasci… rsrsrsrsrsrs!
CARMENERE: Prima-irmã da Uva Merlot, a Carmenere era cultivada originalmente na região de Bordeaux (gente bordeaux comanda!!!), porém foi dizimada por uma praga por volta de 1860 e só reapareceu no Chile, no ano de 1994! Hoje ela é cultivada quase que exclusivamente no Chile, pois se adaptou ao clima e solo tão perfeitamente que tornou-se a maior produção da região. Os taninos da Carmenere são mais amigáveis que da Cabernet Sauvignon, notas vegetais fazem com que seu vinho seja considerado (pelos entendidos) menos elegantes que um Merlot. Faz um vinho de corpo médio, fácil de beber, que deve ser bebido jovem. (meu veredicto de nada expert: é a minha uva favorita everrrrr!)

PINOT NOIR: Uma uva elegante, originária da região de Borgonha na França, também cultivada na região de Champagne, e utilizada na fabricação do Champagne propriamente dito. Esta uva tida como de difícil cultivo, se adaptou bem ao Chile, o rei dos vinhos na América do Sul, também é amplamente cultivada na Itália, Nova Zelândia, e Africa do Sul. Seus vinhos são complexos de aromas intensos e eu confesso que ainda não provei um vinho desta uva. (e vcs??? Gostam? Recomendam?)

SHIRAZ OU SYRAH: Até pouco tempo sua origem era desconhecida. Atualmente é amplamente cultivada no Chile, Austrália, França, Estados Unidos, e até no Brasil que hoje considera a sua produção de futuro promissor. Quando elaborado com uvas maduras, o vinho possui cor intensa, é aromático e complexo. Pode ser considerada a uva dos “neo-apaixonados-por-vinhos”. (Já experimentei e gosto muito!)

Uma excelente indicação, CHILENOS: que você pode encontrar em todas as uvas que descrevemos neste post. Os dois tem preços bacanas(como dizem os especialistas, preços HONESTOS) que variam de acordo com as promoções da sua loja de preferência ou supermercado. Afinal hoje os supermercados tem uma excelente seleção. São eles SANTA HELENA (RESERVADO) e o RESERVADO (CONCHA Y TORO). 
Para vocês terem uma noção eu encontrei em uma promoção aqui em Cuiabrasa, o RESERVADO (CONCHA Y TORO) por R$16,50!!! Comprei logo 5 garrafas. Nos restaurantes ele custa em média R$50,00 a garrafa, provando que vinho bom não é necessariamente caro. Pesquise!
Bem, é isso! Seguiremos com dicas de anfitriã, espero que vocês estejam curtindo esta nova categoria.
Bjo bjo bjo!


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