DICAS DE CUIABÁ PARA INICIANTES

7 de março de 2014

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É ano de Copa do Mundo, e minha amada Cuiabrasa será uma das cidades-sede, portanto nada mais justo que fazer uma breve introdução às muitas dicas que pretendo postar neste ano de 2014. Fico feliz em ver minha Terra Natal se tornando ponto turístico. Confesso que a “lambança” das Obras da Copa, me preocupam. Mas me alivio quando penso que nós, cuiabanos de nascença e coração, sabemos bem como acolher, portanto compensaremos qualquer transtorno que os que fazem política mal feita, venham causar. Seja bem vindo à CUIABRASA, e cuidado com a cabeça de pacu, porque quem come, nunca mais vai embora! Hahaha!!!
Somos conhecidos por nosso calor, humano e climático. Cuiabá é uma cidade de clima tropical, e por aqui é verão o ano inteiro. Nosso inverno acontece em semanas esporádicas , e quando dá as caras faz o cuiabano “rebuçar”(cobrir-se) e tirar os casacos do fundo do armário. 
O povo cuiabano é festeiro, gosta de reunir os amigos e a família. A “vida noturna” é famosa pela animação, e os bares da cidade fervem de segunda a segunda.  
A região mais visitada neste quesito é a Praça Popular, rodeada de bares, cervejaria, pizzaria, sorveteria, restaurante japonês, mexicano, italiano e mais. As pessoas gostam de sentar-se ao ar livre, circular pela região que fica cheia de gente bonita, com programações que vão do Rock ao sertanejo. 
 
 
Um bom cuiabano, de certidão ou coração, começa o dia tomando guaraná ralado, que dá energia para enfrentar o cotidiano. Também é bem vindo um café da manhã com o tradicional bolo de queijo e de arroz, que pode ser degustado no “quintal” da casa de Dona Eulália, que assa seus tradicionais bolos, há mais de 60 anos, no forno a lenha, e ainda oferece café, mate e leite com chocolate. 
 
 
O artesanato é rico, feito pelos ribeirinhos da região do São Gonçalo Beira Rio, ao som do cururu e siriri, que é tocado na viola de cocho, e dançado com muita alegria. Onde se pode comer pacu, piraputanga e pintado pescados na hora, fritos, assados, escaldados, nos restaurantes tradicionais, ladeados pelas lojinhas que vendem cerâmicas, pinturas e redes produzidas ali. 
Cuiabá tem cheiro de manga, de caju, de pequi, bocaiuva,  pitomba, e um delicioso furrundu. Doce típico da nossa culinária, feito com mamão e rapadura de cana. E a gastronomia por aqui é “digoreste” (boa demais). 

Reza a lenda que quem come cabeça de pacu assada, nunca mais vai embora de Cuiabá. A nossa peixada cuiabana é imperdível, e pode ser degustada na Beira do Rio, no restaurante Porto Conceição, na região de Passagem da Conceição. No povoado de Bom Sucesso que tem a melhor farofa de banana. No famoso Okadaque nasceu originalmente na região do CPA, e que hoje tem uma bela filial na Avenida Miguel Sutil, uma das principais avenidas que  faz o contorno da cidade, ligando todas as regiões. Ou no sofisticado Lélis, que tem o rodízio de peixe mais completo da cidade, e ainda lhe proporciona a oportunidade de comer carne de jacaré, deliciar-se com um pirarucu assado, que veio do Amazonas, complementar nossos incríveis sabores. 
E quando falo da peixada e comida típica daqui, ressalto que é preciso estar disposto e com muita fome. Para comer uma bela pêra (piraputanga) assada, ventrecha de pacu,  escabeche, pintado frito e na mojica, caldo de piranha, pirão de peixe, farofa de banana, paçoca de pilão e a tradicional Maria Izabel . Carne seca com arroz, e um tempero “tchá por Deus” (ai meu Deus) de “comer rezando”. E se você não entendeu metade dos nomes que acabei de dizer, significa que ainda não experimentou uma das maravilhas da gastronomia brasileira.  
 
 
Cuiabrasa, como eu gosto de chama-la, tem em suas igrejas a representatividade da fé, de um povo devoto do senhor Divino, de São Benedito, São Gonçalo e o Senhor de bom Jesus de Cuiabá. Portanto vale reservar um espaço na agenda para visitar a Igreja do Bom Despaçho, conhecida como a Notre Dame cuiabana, de arquitetura gótica, e interior barroco, construída em 1858.  A igreja do Rosário e São Benedito é um dos marcos da fundação de Cuiabá. Feita com a técnica de taipa de pilão, possui arquitetura colonial, e um impressionante interior barroco-rococó, com rica talha dourada e prateada. A igreja Catedral, localizada no coração do centro da cidade, em frente à Praça da República,  também vale a visita.
 
Ao lado da catedral está o Museu Histórico de Mato-Grosso, que foi instalado no antigo Palácio da Instrução, e conta um pouco da história do estado. O Museuda Caixa d’água Velha, é imperdível, funciona em um antigo aqueduto, fundado em 1882, que abastecia de água, toda a província cuiabana, e que hoje possui um acervo de fotos que contam a história da cidade, além das exposições temporárias que acontecem por ali. No Morro onde fica o museu você pode conhecer um exemplar da grandiosa Chimbuva, árvore que pode chegar a 35m e é usada na confecção da viola de cocho. 
Na Casa do Artesão, encontramos um acervo de todo o artesanato da nossa região, que está a venda, e que contempla as mais variadas formas da arte local, inclusive indígena. No Sesc Arsenal, o passeio é uma delícia, tanto pela beleza arquitetônica, pelo verde, quanto pelas atividades culturais, que sempre acontecem por lá. E se você puder, visite-o em uma quinta-feira, data do tradicional Bulixo Cuiabano, que reúne artesanato e comidas típicas na área central do Sesc Arsenal. 
 
E não se pode visitar a Cidade Verde, deixando de fora seus parques: O Parque Mãe Bonifácia, com seus 77 hectares de área verde, 5 trilhas para caminhada e corrida, mirante, parque de diversões e estações de exercícios. Ali pode-se contemplar a flora do Cerrado e alguns exemplares da fauna, que eventualmente aparecem no nosso caminho, como os pequenos Saguis. No Zoológico da UFMT temos a oportunidade de visitar 500  animais, dentre aves, répteis e mamíferos.  
 
 
 
Existem tantos outros lugares bacanas para conhecermos em Cuiabá, como a curiosa Rua 24 de Outubro, que foi sendo ocupada por Restaurantes e lojas interessantes, como a Casa Ferraz, Da Feira Tapiocaria, Casarão da Dega, Vila Maria, Espaço Nova Mesa, Espaço Magnólia, que possuem comidinhas deliciosas, arte sacra, artesanato, pinturas, livros… Caminhando pela Rua 24 de Outubro, que fica em uma região de fácil acesso, pode-se absorver muito da cultura cuiabana, e do estilo pacífico de viver, deste povo acolhedor e carinhoso. 
 
Para Gastrônomos de plantão, existe o “Chá co Bolo” (chá da tarde) servido nas quinta-feiras, no estrelado pelo Guia 4 Rodas, restaurante Mahalo. Com decoração e cardápio criativo, o restaurante  da chef Ariani Malouf, formada pelo Cordon Bleu na França, conquista os paladares mais exigentes. O almoço é servido no estilo menu degustação, com entrada + prato principal + sobremesa. 
Para os boêmios, vale experimentar o chop artesanal do Hookerz, acompanhado do melhor mini-burger da cidade. É neste pub de decoração interessante, que se pode experimentar também a Cheerz, cerveja gourmet fabricada aqui na terrinha do calor e que tem sido aclamada pelos entendidos.  
 
Perto daqui, temos os paredões de Chapada dos Guimarães, um verdadeiro paraíso na Terra, além do Pantanal Mato-grossense que possui fauna e flora riquíssima.  Os rios e cachoeiras de Nobres, também valem a nossa atenção! 

Somos a maior cidade do Mato Grosso, que não é do Norte, minha gente, é só Mato Grosso, mesmo. São pouco mais de 560.000 habitantes, que na região metropolitana, somados aos habitantes de nossa vizinha Várzea Grande, passam dos 820.000. Nosso aeroporto fica em Várzea Grande, que é separada da capital,  apenas pelo Rio Cuiabá. Estamos no meio do Brasil, centro geodésico da América do Sul, situado na Praça que foi conhecida como Campo d’Ourique, hoje nomeada Praça Pascoal Moreira Cabral, onde funciona a Câmara dos vereadores. 
Bem, eu poderia falar de Cuiabá por horas a fio, aprecio minha cidade e suas peculiaridades. Deixei de mencionar muitos lugares interessantes, afinal seria impossível falar tudo em um post só. Por hoje é isso… Mas teremos muitos posts este ano, sobre eco-turismo, gastronomia, passeios, Shopping Centers, atrações. Cuiabrasa vai bombar, e o Mala com Rodinha jamais ficaria fora dessa! #AGUARDEM 
 
Bjo bjo bjo!


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DICAS DE PARIS: GASTRONOMIA FRANCESA

7 de outubro de 2013

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Eu já vi muita gente reclamando da comida francesa, relatando o quanto comeu mal em Paris… Sinceramente, não briguem comigo, mas eu ouso discordar! Eu sou apaixonada pela gastronomia francesa, comi muitos tipos de comida, em dúzias de lugares diferentes, com níveis de preço bem variados também. É via de regra, que os pratos são menores que nos Estados Unidos. A idéia é você comer por etapas: entrada + prato principal + sobremesa. Vale degustar os sabores, fugir de lugares muito turísticos, porque as vezes o fluxo alto, faz com que a qualidade caia. Em breve farei um post com meus restaurantes favoritos em Paris. Hoje lhes apresento os pratos típicos, que valem muito a pena, e que me  deixaram com água na boca, ao escrever este post! INSPIREM-SE:
Alô projeto tanquinho, as parisienses são magras porque comem quantidades certas, mas são incapazes de cortar o carboidrato. E depois de provar os pães franceses, entendemos bem o porquê! Eles comem croissant na rua, sem nada dentro, nem manteiga. Aqui no Brasil a gente põe recheio para ele não ficar seco, lá, eu juro que não precisa, a massa derrete na boca. Compre uns croissants, uma garrafa de vinho e sente-se em um dos incríveis gramados para aproveitar o dia. O Pain au chocolate, é um croissant com chocolate dentro. Ele é vendido no supermercado em sacos com 3 ou mais (de-li-ci-o-so), na feira, nos cafés da manhã dos hotéis chiques (amo! amo! amo!). O Croque Monsieur é o nosso misto quente, mas tem queijo derretido por fora do pão (eu gosto, mas não amoooo, sabe?). Acrescente um ovo estrelado por cima e ele se transforma em um Croque Madame, bem meu estilo de almoço rápido, para ser comido acompanhado de um belo vinho tinto (eu indico um pinot noir). Com champagne também, afinal champagne vai do café da manhã à ceia da madrugada com muita desenvoltura.
Coquilles de st jacques são vieiras (um tipo de fruto do mar, delicioso) feitas com um molho de queijo, gratinadas. Geralmente são servidas como entrada, o preço varia muito de lugar para lugar, já comi umas do supermercado (alô Monoprix) por 3 Euros, e já vi restaurante vendendo a 30 Euros… É deliciosoooo! Escargots são “trés français” (muuuito francês), mas eu confesso: fecho os olhos, chego perto da boca e não consigo (eu sei, é ridículo, um dia eu evoluo… hahaha!) Mas vi uma família de chineses devorando escargots como se fossem a melhor coisa do mundo. Queijos, são incontáveis os tipos de queijos, os franceses amam comê-los antes ou depois da refeição. Eu também amoooo… parece que por lá não existe intolerância a lactose, ou coisas do tipo. Comer é lazer! Quiche Lorraine, segundo minha avó Lourdes, fala-se “A” quiche, pois então, essa tal quiche lorraine tem em toda parte também, é leve, saborosa e tem bacon crocante no meio! Eu piro em bacon, na minha casa nunca tem, mas quando viajo, me entrego ao bacon…
Coq Au vin (fala-se cocovan) é a galinha caipira deles, feita com vinho, tem um sabor incrível! Já o Boeuf Bourguignon é a carne de panela francesa, também leva vinho na receita, geralmente desmancha na boca e vem acompanhada de legumes que são cozidos junto com a carne (um dos meus pratos franceses favoritossss). L’entrecote é aquele prato que existe em todos os cardápios, o famoso bife de filé com batata-frita. O charme do entrecote está no molho, cada lugar tem suas opções de molho. Existe um restaurante super famoso em Paris, chamado L’ENTRECOTE, que só serve este prato, com dezenas de variações de molho e muita fila na porta. Moule Frites, na verdade é um prato típico da gastronomia Belga, porém, como meus pais sempre comem seu sagrado Moule frites no Leon de Bruxelles, que tem várias unidades na França, inclusive em Paris. Eu não podia deixar de mencionar este prato! Por falar em “frites”, tudo em Paris vem acompanhado de batatas-fritas, que para nós seria arroz, aliás o que você praticamente nunca vai ver por lá, é arroz.

 

Sobremesasssss, eu poderia fazer um post só com sobremesas, porque os franceses dedicam muito empenho em criar as mais incríveis sobremesas. Um dia falo só delas! Mas hoje eu escolhi 3 clássicos: O creme brulee, que é o mais visto, acredito que o preparo na mesa, com o garçom flambando a superfície do creme é algo a ser visto. Porém, eu juro que acho o creme brulee em si, sem graça, parece aquele mingau “cremogema”, por favor, não me batam na rua! Essa é só a minha humilde e limitada opinião pessoal. Crepe de Nutella (quem criou a nutella merece ganhar o prêmio nobel do sabor), ele existe em toda parte, aliás se eu fosse você, comeria um autêntico crepe de nutella feito nos carrinhos de rua. E a rua exala nutella por toda parte… Que alegria! Você pode comer puro, ou com frutas como banana e morango, “és tre bon”!!! Macarons são essas “bolachinhas” coloridas, que você também verá por toda parte, uma boa dica de presente porque além de gostoso, geralmente vêm em caixas lindas. Experimente os autênticos Pierre Hermé ou Ladurré, que são as duas marcas mais conhecidas. E por fim, champagne, brut, nacional! Em Paris, renda-se às “bulles de champagne” (borbulhas de champagne).
Ufa! Perdoem-me o tamanho do post, mas gastronomia é meu “fraco”, fico mergulhada no assunto, curtindo cada sabor. Gostaram das dicas? Já experimentaram esses pratos???
Quer mais DICAS DE PARIS? Acesse aqui
Bjo bjo bjo!


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O QUE VESTIR EM PARIS???

27 de junho de 2013

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Sempre me perguntam O QUE VESTIR EM PARIS? Na “Capitale de la Mode” pode-se vestir TUDO, exceto looks enfadonhos! Compliquei a sua vida??? Tomara que eu consiga descomplicar com as imagens de street style que eu selecionei para inspirar vocês a fugirem do lugar comum. Estando em Paris, divirta-se com a moda, com a vida, com os sabores… abandone o tênis de academia + calça jeans + blusinha + jaqueta “pelamor”. É em Paris que você vai conseguir vestir aquela calça colorida que está parada no closet há tempos, por falta de coragem. Vista a sua saia vermelha, sua bolsa verde esmeralda, aquela blusinha de poá, o mocassim de onça, a parka militar, a camisa floral… Parisienses usam meia calça preta de dia, sapato masculino com roupa ultra-feminina, vestidos românticos, calça skinny jeans ou colorida. Parisienses não tem medo da cartela de cores, não se prendem a trivialidades, usam o cabelo bagunçado mais charmoso do universo, andam Quilômetros de salto alto, mas também amam uma sapatilha, com cara de bailarina, aproveite e conheça as melhores, visitando a REPETTO. Trench coat com jeans, trench coat com vestido, coque no cabelo, bolsa de lado, baguete, vinho, crepe de nutella, Macaron, foie gras, boeuf bourguignon, metrô, música, moda, arte… Em Paris, permita-se!
Termino o post com 3 looks que eu vesti na última ida à Cidade Luz, vale lembrar que a temperatura oscila muito, de acordo com a estação do ano, podendo estar muuuuito frio (de doer os ossos) ou bem calor (nada que assuste a cuiabana aqui). Portanto verifique no Weather.com o clima, antes de fazer a sua mala e arrase!
Bjo bjo bjo!


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