PENSAMENTOS: Vida Poluída

8 de outubro de 2014

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Faz tempo que não escrevo para vocês, as vezes liberto as palavras pulsantes na minha cabeça, em minhas Redes Sociais, mas escrever mesmo, pra valer, faz tempo que não acontece!
Sabe o que é, estou SEM tempo! Ahhh e quem é que está COM tempo?
Eu queria conhecer alguém que respondesse a um singelo: Oi, tudo bem? Com um simplório: Tudo Ótimo! Não poderia estar melhor! Estou lendo, ouvindo música, visitando as amigas, fazendo bolo com gluten, lactose e cobertura… De vez em sempre, eu sento na calçada em frente de casa, vejo as pessoas passando, reencontro amigos, planejo minhas próximas férias, trabalho 6 horas por dia, estou feliz com meu salário, com as minhas escolhas, pensando seriamente em ter o terceiro filho…”
Essas coisas não acontecem mais! Parece que o mundo se complicou de vez, ou fomos nós que o complicamos, de tal forma que nem sabemos mais como retroceder. As empresas já têm escala de gravidez, e você que fez 2 faculdades, 2 MBAs, está seriamente pensando se não seria a hora de um Mestrado… E tem a Terapia, o Coaching, a Meditação, o Pilates, a Massagem…
Ainda assim a Bioimpedância não deu o resultado que você queria!
Eu não estou criticando meu próprio “modos operandi”, porque muitas dessas cobranças supracitadas fazem parte da minha vida também. Estou criticando o que somos capazes de fazer para alcançar o inatingível, o exagero, a falta de medida.
Nem 8, nem 80! Por que será que uma mãe nota 10 precisa parar de trabalhar, escrever e ler blogs de maternidade, perder os 8 Kgs da gravidez em um mês, ter a barriga dura e o peito redondo em 2 meses, amamentar durante 2 anos, usar mamadeira de vidro, ler 50 livros de psicologia infantil, brincar com o filho 5 horas/dia, fotografar cada segundo da existência do filho, dizer que o mundo todo perdeu a importância diante da existência do filho, zerar a vida social, fazer dezenas de piqueniques e encontros infantis por mês… Meu Deus, quem é essa mulher??? O que ela come? Como consegue? Será que ela nunca chora ou se sente perdida?
Mas tem também aquela outra que engravida, no oitavo mês já contrata babá e enfermeira só para garantir. Quando o pequeno nasce, ela corre para encontrar uma folguista, porque é impossível sobreviver a finais de semana e feriados com um bebê em casa… Ela precisa voltar a trabalhar em 2 meses, nem sonha que a Galinha Pintadinha faz sucesso com bebês, detesta musiquinha de criança, e precisa ser a melhor profissional do mundo no Ranking Mundial das Melhores profissionais do Mundo, entendeu a neura???
E os dias passam, nós estamos sempre correndo, impressionadas com a capacidade de felicidade daquela “amiga” virtual que está sempre viajando, malhando, maquiando, badalando… Essa pessoa não trabalha? Não tem cólica menstrual, não leva fora do namorado, não é traída pelo marido? Essa pessoa nunca se sente perdida? Não acorda achando que está tudo errado, que na hora de escolher o caminho, errou!?!
Sinceramente o perfeito não existe, e como “ladainha” repetida à exaustão, eu afirmo para você, e para mim: A grama do vizinho é sempre mais verde! Mas a verdade é que essa tal perfeição simplesmente não existe!!!
E ainda tem a turma do julgamento: Não gostei! Não combinou! Eu preferia branco!”
Mas onde é que eu quero chegar com uma reflexão tão pessimista?
Não se trata de pessimismo, trata-se de despoluição da vida! De um alerta que faço para mim e para você sobre a maneira como gastamos nosso tempo. Não dá para se assustar quando alguém diz que não vai comparecer a um evento porque combinou de ir ao cinema com a filha. Quantos zilhões de eventos temos que comparecer na vida? E você sabe quanto tempo essa filha esperou por esse dia?
Também não dá para anular-se diante de um trabalho, de um marido, da maternidade, ou de uma realidade externa à sua vontade. Não é preciso justificativa para fazer algo que você deseja. Se você deseja, faça! Talvez seja a sua última oportunidade.
Se ficar doente, durma, descanse, recupere-se. Se precisar trabalhar sábado a noite, trabalhe! Se quiser dançar, dance! Cante no chuveiro, vista estampa de fruta, sapato de oncinha, assista novela, seriado, “Esquenta” ou o que mais lhe divertir! Mexa-se, aquiete-se, seja lá o que for, não se perca em projetos insanos que precisam de todos os minutos de amanhã, porque sinceramente você nem sabe se amanhã vai existir!
 
Bjo bjo bjo!


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MEU BRASIL QUE SONHA…

8 de julho de 2014

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Há quem já tenha se cansado de Neymar, há quem tenha se cansado da Copa, há quem reclame sem parar sobre as paixões de seus vizinhos verde-e-amarelos… Pois eu sou do Brasil que sonha, “com a volta do irmão do Henfil, com tanta gente que partiu, num rabo de foguete, chora, a nossa pátria mãe, gentil, choram Marias e Clarices, no solo do Brasil…” em uma alusão à música, O Bêbado e o equilibrista, que se você não conhece, deveria, eu recorro à Neymar, sim o menino Neymar, para lembrar que devemos ter orgulho de ser brasileiro, e lutar, da maneira que podemos, por nosso Brasil!
O brasileiro se acostumou a falar mal do brasileiro. Frequentemente, sentam-se os falastrões à reclamar que aqui não tem nada, que aqui só há corrupção e injustiça, que não há candidato para votar, que a saúde está na UTI, que a educação é analfabeta, que a cultura morreu! E a culpa é do funk! Sim, há quem culpe o funk pelas mazelas do Brasil… 
Pois, sinceramente, eu lhe digo, que a culpa é SUA! Inteiramente!!! A culpa é de quem tem vergonha de bater no peito e dizer: EU, SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR! A culpa é de quem não curte cantar o hino nacional, de quem não veste a camisa, de quem não dá as mãos. A culpa é de quem não ensina seus filhos, o valor de uma pátria, quem não contribui para uma sociedade mais justa, quem não acrescenta absolutamente nada à sua comunidade.
O culpado não tem religião, nem partido político, não gosta de samba, é indiferente ao futebol! O culpado só vota porque é obrigatório, tem cerca elétrica, controle remoto, carro fechado, coração blindado. O culpado acha Neymar um chato, o Galvão um louco, a Rede Globo, uma sucursal do inferno na Terra, e atribui o título de banana, a quem sorri, festeja, vibra, curte, e se envolve com a Copa do Mundo, a festa máxima do futebol…
Futebol este que nos eleva ao patamar de Melhores do Mundo, futebol que nos abriu portas, que nos fez importantes, que nos tornou mais do que exemplares inexpressivos do terceiro mundo. E se o futebol nos eleva a um patamar em que nossa voz é ouvida nos 4 cantos do planeta, por que não usarmos o futebol a nosso favor???
Ousadia e Alegria, qualidades tatuadas nas pernas do nosso camisa 10, atributos do brasileiro convencional. Aquele que mora na periferia, e ousa, ser feliz! Aquele que nasceu no corredor do SUS, que frequentou o ensino público, que não conheceu seu pai biológico, que teve que, em algum ponto da vida, escolher: Traficante, usuário, ou sobrevivente? E ele escolheu a terceira opção, por ousadia, com alegria!!! 
É esse brasileiro convencional que faz meu sangue pulsar com forças na veia! Que me faz valorizar minha escolaridade avançada, meu patamar de classe social mais abastada, que teve a sorte de viajar pelo mundo, aprender línguas, e usufruir de uma vida privilegiada. Esse cidadão me faz valorizar minha bandeira, minha oportunidade de ir ao estádio, de assistir aos jogos na minha grande tela de LCD, fazendo churrasco no meu confortável apê!
E esse cidadão só tem sossego, quando o pandeiro toca, a cuíca chora, quando os meninos Neymar, David, Hulk, e sua trupe, entram em campo, e arrebentam! O grito de gol extravasa a dor da injustiça, das estatísticas que revelam simplesmente a rotina, do brasileiro “ordinário”, que se vê marginalizado, excluído e banalizado… 
Pois a Copa faz o brasileiro sonhar, aprender o hino, vestir a camisa, e se emocionar… Sejamos donos desse Brasil, que canta junto, que vibra, que dá as mãos.
Vamos focar no nosso entorno, ensinar nossos filhos a amarem sua terra, sua origem, seu lar! O Brasil é nosso, e só nós podemos retomá-lo. Despindo nossa alma dos preconceitos idiotas, da necessidade de interpretar tudo, de esbravejar sobre coisas que já estamos cansados de saber, sem fazer absolutamente nada para mudá-las! 
Não perca a alegria, divirta-se, participe, curta, envolva… Faça parte da sua comunidade, informe-se, comunique-se, valorize nossa cultura, nossas raízes, nosso futebol! Seja paciente com os outros, intolerante com a corrupção, se beber, não dirija! Dê a vez na fila para idosos, e gestantes, jogue lixo no lixo, coma pé de moleque, canjica e quentão… Ouça a sanfona, vibre com o Rock, brinque com o funk, se divirta com o brega, relaxe com a MPB, que não morreu, basta um incentivo seu! 
E na hora de votar, exerça seu melhor papel! Valorize seu poder de decisão, busque dentro do lixo, a ordem! Acredite!!! Passe adiante o amor em ser Brasil, e nunca, jamais, deixe de sonhar!
Maysa Leão (torcedora empolgada, brasileira apaixonada!)



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O DOMINGO E SUAS POSSIBILIDADES…

16 de março de 2014

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Todos os domingos eu acordo, com a casa ainda em silêncio, vou até a sala, e sempre tenho a sensação de que uma luz mais forte, que a luz corriqueira de todos os dias, entra pela janela. Faço um chá, ou café, com torradas, granola e mel… Logo o aroma, a luz e um belo livro me dizem: Hoje é domingo, e você tem mil possibilidades!
As possibilidades estão tão próximas, tão fáceis, tão ao meu alcance, que é simplesmente impossível não ser feliz! #ILOVESUNDAYMORNINGS Eu amo as manhãs de domingo, simplesmente porque são propícias ao agradecimento, à oração, meditação, leitura, planejamento.
É no domingo que eu viajo para qualquer lugar, na companhia de figuras enigmáticas como Marilyn Monroe, por exemplo. Ouço música nas poesias de Manoel de Barros, me apaixono pelas palavras de Clarice Lispector, dou risadas com os pensamentos de Mario Prata, me identifico imensamente com Martha Medeiros e Danuza Leão…
No domingo eu sou fashionista, viajante, romancista, apaixonada, estudiosa, nerd… Hahaha! Como é delicioso poder estar ali, na minha sala, e ao mesmo tempo, em qualquer lugar.
Meu celular fica longe, para que a modernidade não interrompa meus rompantes de criatividade, minhas gargalhadas, e até minhas lágrimas. No domingo eu ouço Cazuza e me lembro da infância na década de 80, dos brinquedos, dos primos, do corredor comprido de casa.
No domingo, eu escrevo no meu diário de sonhos, planejo o futuro, agradeço o presente, enalteço o passado. Porque eu sou a soma de todos os meus desejos, sentimentos e acontecimentos. Valorizo inclusive os tropeços, afinal muitos deles me fizeram enxergar o fundamental.
O amor dos meus pais, minha infância com meus avós, bailinhos de carnaval, peru no natal, piscina, pipoca e sessão da tarde, escola, amigos, paixão, namoro, enamoro, casamento, meus filhos… Esse é o tal fundamental! O resto é fictício, e sinceramente não cabe na mala da alma.
No domingo eu não quero nada além de ser feliz, deixo minhas batalhas, meus leões, minhas lutas para as segundonas de resolução. Sunday – sunny day – o dia do Sol, nasceu para brilhar! 
Bjo bjo bjo e um lindo dia para nós!
Maysa Leão


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